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28.12.09

7 dias vão...

... e eu nem fui ver.

Data: 28/12/09
Hora Local (Miami - USA): 21h41
Hora do Brasil: 00h41


Um mês passa rápido. Só faltam mais 6.

O título que eu queria nem essa esse. Pensei em algo “estou falando com as paredes”, mas daí lembrei que tô completando um mês aqui. Também queria citar algo relacionado a botar fogo no navio, mas seria absurdo demais.

Enfim, pra resumir os 3 títulos, só queria dizer (engraçado isso de “só queria dizer”, porque eu penso milhões de coisas pra escrever aqui, mas começo a escrever e perco a vontade) que o mês passou rápido; que me sinto falando com as paredes (isso explica os parênteses de antes e o próximo), por isso demoro tanto pra postar; e que ontem quase botei fogo na cabine. A TV explodiu. Na verdade, eu explodi só o fusível da fonte 110, porque aquela luzinha vermelha me irritava pra dormir – era a única fonte de luz da cabine inteira. Mas a TV explodiu por sua conta própria, quando eu liguei ela no 220 - que funcionava até o momento. Saiu tipo MUITA fumaça de dentro dela. Eu joguei ela dentro do banheiro – quase que não entra – porque a fumaça ia ativar o alarme e acionar a Bridge, e fiquei abanando o sensor pra não ir fumaça nele. No fim das contas, tive mais medo de ativar o sensor do que de a TV pegar fogo. Resumindo a tragédia, primeiro queimei a tomada 110 e com isso fiquei sem TV; depois explodi a TV na tomada 220 e, com ela, queimei também a 220 e, com ela, fiquei sem frigobar. Sem energia, sem TV, sem frigobar, sem computador e o pleisteichon que eu nem tenho, ou qualquer coisa de ligar na tomada. Antes mesmo de ter a idéia de fazer um gato no fio de luz eu desisti, porque a tragédia estava acontecendo em cadeia e tinha tudo pra continuar dando merda. No fim das contas, preciso dizer o que fiquei fazendo o resto da noite? (esses parênteses são só pra explicar o anterior)

Só não fiquei literalmente falando com as paredes porque trouxe livros comigo (adoro contextualizar ‘literalmente’ com ‘literatura’). Dois são emprestados, do Arnaldo e seu pai. Um deles já terminei de ler semana passada, e o outro está na metade (graças à TV explodida). Confesso que não gostei de “O Velho e o Mar” e não vi nada de magistral no maior literário norte-americano de todos os tempos [Hemingway]. O excesso de detalhes da cena me irrita (inclusive nas obras do maior literário brasileiro [Machado]), inibe a imaginação e prolonga o assunto, tornando-o chato. Um conto resolveria a estória do velho e seu peixe. Mas como não pretendo fazer uma crítica construtiva, vou parar por aqui pra dizer que a obra do canadense tem me encantado mais. Gosto da forma com que Gilmour conta sua história em “O Clube do Filme”, com uma visão super parcial e pessoal das coisas e pessoas, ‘cheio de imperfeições’ (essa copiei da contra-capa) e fragilidade. Parece um blog!

Acho que ele escreveu o livro assim como eu escrevo esse blog. Começo a escrever sem saber onde vai terminar. Por exemplo, eu nem pretendia falar dos livros nesse post, mas falei. Ele vive retomando assuntos dos capítulos anteriores, assim como eu faço por aqui.

Outra coisa que não pretendia falar, mas vou, é que tenho visto muitos filmes (alguns “sessão da tarde”) várias vezes. Assisto pelo menos duas vezes cada um, dos que passam na TV (o mesmo filme se repete o dia todo em alguns canais [e eu sou o cara que trabalha na TV, lembra?]). Mas a coisa que eu maaaais vejo é Family Guy. Vejo no mínimo 8 vezes cada episódio (que também repete o mesmo o dia inteiro), porque são rapidinhos, de uns 20 minutos, e eu decoro tooodas as falas e rio toda vez das mesmas cenas. O que me arrependo é de não ter trazido nenhuma série pra ver, porque eu teria tempo de acompanhar com calma no mínimo uma série na minha vida.

Ai, saí pra downtown de Miami pela primeira vez. Comi em restaurante brasileiro. Mas isso são teasers do próximo post porque eu também não pretendia falar sobre isso hoje.

Tiau!

(se eu escrevi esse post, você pode supor que eu já tenho energia em casa – e por eu ser ‘o cara que trabalha na TV’, você também pode supor que eu já estou assistindo Family Guy normalmente na minha ‘poltrona de papai’ da sala-de-estar)