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28.2.09

Enfim, Grand Princess.

Hora Local (Miami - Eua: 16h34
Hora do Brasil: 18h34


Nem sei por onde começar. É tanta coisa, que nem sei se consigo lembrar pra contar. Agora, mais do que nunca, concordo quando Amyr Klink diz que não adianta ler em livro ou ouvir alguém contando sobre um lugar; você tem que ir lá e ver. E olha que eu nem vi tanta coisa ainda, mas já me sinto assim. Não sei nem como contar tudo que vi e tudo que já passei nessas menos de 48h a bordo. Sempre que via alguma coisa nova, já pensava: “nossa, essa eu tenho que contar pra fulano”, “essa o ciclano ia gostar de ver”, etc etc etc. Mas deixa eu tentar fazer um apanhado geral. Esse texto vai ser longo, se preparem.

Bom, a viagem de avião foi uma delícia. Vôo vazio, eu podia mudar para varias poltronas, olhar dos dois lados da janela e etc. O serviço de bordo da American Airlines é bacana. O avião era daqueles de filme, sabe? Daqueles que sempre tem um terrorista ou daqueles que sofrem acidente da Ocean Air (off: essa ‘empresa’ é inventada por Hollywood, sabiam? E todos os filmes de avião usam ela). Mas o vôo demorou, que até dormi. Chegando em Miami, passar pela imigração é um parto. Levei quase 2h pra sair do aeroporto. E quando saí, a ficha demorou a cair que eu estava em Miami. Miami! Me senti o Tom Hanks em “O Terminal”.

Do aeroporto, teve um ônibus do próprio hotel pra fazer nosso transporte. E nele já conheci uma polonesa que também estaria embarcando. Fiquei até feliz de encontrar alguém que também embarcaria, mas depois descobri que tinham dezenas de pessoas. Mas só conversei com ela. Bem, o hotel era lindão. No jantar comi um tal de buffalo chiken, que até agora não entendi o porque do nome, já que não senti gosto nem de buffalo nem de chiken, mas ok. Só que era bom, bem apimentado. Usei a internet do hotel rapidinho e fui dormir, porque estava morto de cansado. Desde a saída de Curitiba foi só viagem, e isso cansa. E o quarto era pra duas pessoas. Só que quando fui dormir (lá pela meia-noite), eu tava sozinho. E só descobri que dormiu mais alguém lá quando acordei no dia seguinte, e a pessoa já tinha saído. Hahaha Isso é uma novela, porque eu acordei atrasado, claro. Era pra estar 7h no saguão do hotel, e eu acordei 7h15. Claro que levantei voando, e 7h16 tava lá embaixo desesperado, pedindo informação sobre as pessoas do Grand. O motorista tava lá ainda. Foi só nessa hora que vi que eram dezenas de pessoas pra embarcar, porque lotamos 3 ônibus. Haha pois é! Só sei que nunca vou descobrir quem foi que dormiu no mesmo quarto que eu. Enfim...

Chegamos no navio. Entramos. Fizemos o trainning#1, que não diz nada de novo daquilo que a gente já sabia, mas são essas falas todas a respeito do navio, de segurança, etc. Bem, pra achar a cabine foi foda, o navio é um labirinto. Minha cabine é a 3348. Eu achava a 3347 e não a bendita da 3348, que ficava só outro lado. Me perdi muitas vezes, mas a gente sempre acaba se achando. Agora, quase 2 dias dentro do navio, já decorei o caminho. Não sei fazer outro. Só sei esse caminho e se fizer outro diferente, não rola. Aliás, no navio poucos lugares se pode chegar por caminhos diferentes. Já conto. Só deixa eu terminar e dizer que estou dividindo a cabine com um mexicano, que trabalha de garçom.

Bem, comecei a trabalhar ontem mesmo, as 17h na hora local (19h no Brasil), até as 23h. O trabalho não tem segredo. Eu trabalho no restaurante dos tripulantes, que pode ser chamado de refeitório. Mas é assim que todo mundo, no primeiro contrato, começa. Isso é outra coisa que me deixou surpreso: eu e mais um peruano somos os únicos (daquelas dezenas que embarcaram) que estamos no primeiro contrato. E trabalhamos juntos, claro. Bom, é pedreira, mas sempre há esperanças de subir sem que precise ser no segundo contrato. E sempre ouvi dizer que no primeiro contrato você sofre com as pessoas, mas até agora, grazadeus, não tive problemas com ninguém. O trabalho, claro, é pesado, é o mais reles de todos, porque afinal de contas, você serve a quem serve os passageiros. Mas quanto as pessoas, não vi nada de ruim. Na mesma função que eu, além do peruano de primeiro contrato, tem um macedônio, tem tailandês, tem mexicanos. Meus supervisores, até agora, estão sendo ótimos. Um é polonês e outro português. O português só conheci hoje, e fiquei feliz por poder falar português com alguém. Essa história de English Only no navio só funciona quando vocês está na frente de passageiros, porque lá na crew mess (onde eu trabalho), todo mundo fala sua língua nativa. Notei que o importante é se fazer entender. Eu, por exemplo, falo inglês com pessoas estranhas, espanhol com meu companheiro de cabine e os de trabalho, e português agora com o supervisor. Engraçado que eu faço confusão ainda com esse monte de língua. Às vezes que estou falando com o peruano em espanhol, eu respondo em inglês. Mesma coisa falando com o supervisor português, que respondo em inglês ou espanhol. O legal é que eles sempre entendem. Haha E sinceramente preferia nem falar português, pra treinar bem o inglês e o espanhol. E olha que tenho falado espanhol melhor que inglês. Sinceramente, dessa minha habilidade eu não sabia.

E as pessoas são estranhas. Como trabalho no vulgo refeitório, tenho contato com absolutamente todas as pessoas do navio, porque todas tem que comer, né? Mas então, tenho medo dos tailandeses. Dos orientais, na verdade. Eles comem DOIS pratod CHEIOS de arroz. E mais nada! Aliás, eles tomam muito liquido junto com o arroz. Hoje mesmo, vi um cara com uma bandeja com dois pratos cheios de arroz e 6 copos d’água. Sim, além de beber um monte, eles tem a cara de pau de pegar de uma vez só, pra não ter que levantar pegar mais. Dá pra acreditar? Eu sei que não, porque até pra mim vendo isso foi difícil. E o que é pior, eles fazem isso no café da manhã também. Gente, que medo!

Os filipinos, principalmente, são uma gangue grande. Eles conversam na língua deles e ninguém mais entende. Eles são maioria no navio. Mas tem também muitos latinos. Peruanos, mexicanos, chilenos, etc... então se fala muito o espanhol também.

Bem, agora estamos em alto mar. Eu estou no meu horário de descanso. A escala de trabalho é bem ruim. Hoje, por exemplo, eu comecei a trabalhar 6h da manhã, parei das 9h às 10h, daí parei de novo 11h30 até 12h pra almoçar, daí trabalhei até as 14h e devo voltar às 17h até 23h. Coisa chata, né? Comecei a trabalhar 6h pra terminar 23h. Muito ruim isso, mas tudo bem. É assim que funciona. Mas como eu ia dizendo...

...estamos em alto mar, e estaremos até amanhã quando chegarmos em Aruba. São quase 16h agora e eu estou no crew bar, um bar para tripulantes. Não tenho internet ainda. Queria comprar, mas pra comprar preciso colocar créditos no meu crew card (que é a única moeda corrente no navio, para tripulantes), e pra colocar preciso de dólares trocados, mas só tenho nota de 100$. Se coloca crédito em uma maquininha e tals, que só aceita notas de 10 e 20. Bem, e pra eu trocar meu dinheiro, preciso ir no crew office, que só abre 16h. haha que chato, né? Pior que ou lá daqui há pouco pra trocar o dinheiro, pra carregar o crew card, e já vou ter que voltar a trabalhar. Mas vou tentar! Pra ganhar tempo de internet, to escrevendo o texto agora, e acho que vou fazer isso sempre. A internet é por minuto. Na verdade, você compra um crédito de 200 min por 20$. E vou usando esses minutos como créditos de celular. Então não tem sentido eu usar meus minutos escrevendo no blog, né?

Ah, chega. Esse texto já ta enorme e eu nem sei mais o que escrever, apesar de saber que esqueci de contar muuuuuuuuuuita coisa que já aconteceu.

Sabe o que me dá mais agonia? Querer contar as coisas pra vocês e não poder. Se estivesse em casa, era só correr na internet e falar. Agora não dá. Sei lá como vou usar a internet aqui, mas creio que bem pouco, porque esse preço não é muito atrativo. Ou seja, vou deixar de contar muita coisa.

E sobre saudade de Curitiba? Já senti, antes mesmo de entrar no navio. É uma sensação muito desagradável você saber que ainda faltam 6 meses inteiros pra você voltar. Mas peraí, não tô pensando em voltar agora. Mas sei lá...

Ai, tiau! Não quero mais falar.
Vejam lá no orkut umas fotos, porque to com preguiça de postar aqui.
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26.2.09

curbside.

Data: 26/02/09
Hora Local (São Paulo - Brasil): 09h58
Hora do Brasil: 09h58

tô no éroporto esperando o vinhão.

Cheguei em SP no horário certo, apesar do final do feriado de carnaval. Cheguei no aeroporto super cedo, lá pelas 6h. Paguei uma fortuna pra chegar aqui, quase o valor da passagem de Curitiba pra SP, mas tudo bem. O check-in era só 8h15. Pra esperar, fui ser assaltado de novo pra comer um pão de queijo e tomar café. Paguei 10 contos nessa porcaria. Ok! Enfim, tô aqui esperando o vôo que só sai 11h40.

Resumindo, a viagem pra Miami vai ser mais rápida do que de Curitiba pra SP, e em menos tempo do que a minha espera na rodoviária até que o avião chegue.

Ah, a viagem pra SP foi boa. Quase não dormi. Fiquei pensando, repensando e lembrando dos meus últimos momentos em Curitiba. Lembrando do abraço apertado no irmão, que foi o único que me fez chorar de verdade. O abraço na mãe. O abraço aconchegante da vó (ontem). Abraço nos tios e tias mais camaradas do mundo. Abraço nos amigos mais amigos do mundo. O abraço quentinho nesse dia de frio. Bons momentos pra lembrar sempre. Carinho estampado e recíproco de todos.

Ah, tô nostálgico. Ok! Outra hora eu volto com notícias mais interessantes. Nessa minha espera no éroporto fiz uns videos. Se der tempo, edito e coloco aqui.

Beijos e abraços (quentinhos).

ps: quase esqueci de contar o título. É que na minha carta de recomendação, diz pra eu esperar at the curbside pelo ônibus. Como eu não sabia o que era, tomei (perdi a) vergonha na cara e fui perguntar pra tia da American Airlines. Ela não sabia, e perguntou pra outra, que também não sabia. Depois de perguntar pra umas 5 pessoas (e eu já tava feliz de não ser o único a não saber), uma menina lá sabia. Ufa! Curbside não passa de uma calçada. Dã, tão óbvio. "Esperar o ônibus na calçada". Ok! Bom, e depois de descobrir isso, voltei contando pra todo mundo pra quem perguntei o que era o tal do curbside. hahaha
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25.2.09

hora de partir.

e a conta da saudade, quem é que paga?
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21.2.09

vidinha maizomenos



Imagem de agora, 18h aqui, 17h local do navio, que está no Caribe, voltando pra Miami. Um pôr-do-sol nada feio pela webcam. Tem até um fleur na lente pra dar um charme. Coisa linda! A próxima chegada do navio em Miami significa o meu embarque.

Here we go!
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20.2.09

mapa do tesouro.

mapinha bacana esse que eu achei. Bem como eu procurava, que dá pra ir marcando por onde você passa. Prevendo minha falta de internet nos primeiros dias de navio, já marquei os primeiros lugares pelos quais eu vou passar. Tô me comprometendo a atualizar tanta coisa, que nem sei se vou conseguir atualizar sempre o mapinha aí, mas vou tentar.

E ele já vai ficar fixo ali na barra lateral, embaixo da webcam. ;)




O roteiro:

27/02/09 Fort Lauderdale - Miami/USA
02/03/09 Aruba (Caribe)
03/03/09 Curaçao (Caribe)
05/03/09 Trinidad & Tobago (Caribe)
06/03/09 Barbados (Caribe)
07/03/09 St. Vincent (Caribe)
08/03/09 St. Kitts (Caribe)
09/03/09 St. Thomas (Caribe)
10/03/09 República Dominicana (Caribe)
11/03/09 Turks and Caicos (Caribe)
13/03/09 Fort Lauderdale - Miami/USA

Divirtam-se!
É igual mexer no google maps.
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18.2.09

voando baixo

estou excluindo as novidades da minha viagem. Já vasculhei de ponta a ponta o mapa de Miami; já fiz o percurso inteiro do aeroporto até o hotel, do hotel até o porto Everglades em Fort Lauderdale, que é onde eu embarco; já basicamente decorei todos os cruzeiros que vou fazer, sei quase de cabeça onde estarei em todos os meses do contrato; já conheço o navio de ponta a ponta, sei todas as suas características e criei uma expectativa muito grande com tudo isso. O que é péssimo, porque com muita possibilidade eu posso quebrar a cara. O mais comum que pode acontecer é me mudarem de navio, daí o roteiro altera completamente, é tudo novo. Mas espero muito que isso não aconteça e que meu contrato seja respeitado até o final, pra que eu conheça tudo que já planejei conhecer.

Pra agravar minha paranóia, já conheço até o avião que vai me levar até Miami. É o Boeing 777/200 ER, da American Airlines. Esse da foto. E não é um avião parecido com esse, porque é ele mesmo. Pra piorar, já conheço até a decolagem em Guarulhos e o pouso em Miami dele. Exatamente o caminho que vou fazer, com exatamente este avião da foto e dos videos.

Engraçado que Miami me pareceu muito familiar no video, já que eu vasculhei o mapa de ponta a ponta.

Se eu tô agoniado? Nem sei. Só sei que vejo onde o navio tá todos os dias (vide post anterior), "assisto" a webcam dele toda hora (ver imagem ali na barra lateral), e pesquiso coisas sobre o navio e os lugares todos os dias.

Wish me good luck!
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17.2.09

"Um dia é preciso parar de sonhar e,

de algum modo, partir".





bússola

Os links estão ali do lado. Mas pra explicar melhor WTF eles são, vou postar aqui.

O Current Position mostra nada mais, nada menos, do que a posição atual do navio, contendo informações de horário de partida, de chegada, de km, de tudo que precisar. Sem falar no google maps que ele gera, com a posição de partida e chegada. E o mais bacanésimo é a imagem de webcam que também tem ali. Ou seja, vocês podem saber se eu estou no meio de uma tempestade, por exemplo. haha

Pra saber onde estarei pelos próximos 6 meses, é só clicar aqui, que é um book online de todas os navios da Princess. O meu é o Grand Princess, então é só tu pesquisar pelos itinerários do meu navio, a época que quiser, que ele vai te informar onde o navio estará, dia a dia. Só clicar em Grand Princess, depois no mês desejado e então em view. Pronto! Com o resultado que ele gerar já dá pra fazer a festa clicando em view itinerary.

Tem outro jeito mais fácil de fazer isso, clicando aqui. Mas eu prefiro o outro, apesar de dar mais trabalho.

Bom, tem ali também o deck plan, que é o mapa do navio. Ele não te serve de muita coisa, mas pra mim vai servir pra eu não me perder (muito) lá dentro. Talvez eu use ele pra ilustrar alguma situação que eu vá contar por aqui. E espero achar minha cabine pra também mostrar pra vocês onde é que eu durmo. (tomara que não seja abaixo do nível do mar, porque esses são os primeiros que morrem. haha)
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e se quiser saber pra onde eu vou.

aonde tenha sol,
é pra lá que eu vou.


Exibir mapa ampliado

e exatamente dali que eu vou partir.
wish me good luck.
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14.2.09

a casa nova II

uma panorâmica do top deck da casinha nova.

e o azul imenso no horizonte. azul do oceano se confundindo com o azul do céu. lindo!


a casa nova

um mês escrevendo aqui e ainda não postei foto nenhuma, nem video.

aí vai uma foto da minha futura casa, então. A imagem lá em cima também mostra o navio, mas não perfeitamente. Nessa aí debaixo já dá pra ter uma noção maior de como ele é.


do what you want

'cause a pirate is free.
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13.2.09

ocean blessing

Marinheiro aspirante!
Toma a bênção do mar
Ajoelha-te, recebe a teus pés
O batismo gelado de espuma

Abraça essa brisa
Abre tua alma
Deixe-a inundar nesse oceano
E sente
Que é salgado
O gosto da liberdade.

Toma essa bênção e vai
Pois se agora tua casa é o mar
Também ele em ti
Haverá de habitar.
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12.2.09

tudo pronto.

hoje chegou meu contrato, reserva no hotel, datas de partida, embarque e todos os blá blá blás.
Medo!

só faltam 13 dias.
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11.2.09

sobre o tempo

hoje o tempo voa.
amanhã ele vai navegar.
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10.2.09

eu sou o marinheiro popeye

O marinheiro mais famoso do mundo agora é de todos!
Olha a notícia que eu achei:

Popeye entra em domínio público em toda Europa

Popeye faz 80 anos em julho. O marinheiro Popeye pode, desde o dia 1º de janeiro, navegar livre pelos mares do direito autoral. Passados 70 anos da morte do cartunista americano Elzie Segar (1894-1938), criador do famoso personagem - assim como de sua namorada, Olívia, e de seu rival, Brutus, a marca do Popeye passa a ser domínio público, de acordo com a legislação européia. Isso quer dizer que qualquer um pode usar a figura lá no alto e colocar à venda em camisas, cadernos ou latas de espinafre. Porém, a King Features, subsidiária da gigante de entretenimento Hearst Corporation, que detém os direitos do personagem, pretende entrar na Justiça para proteger sua marca. Já nos Estados Unidos, a legislação protege as marcas por 95 anos depois do pedido de direito autoral - no caso, ele só estará liberado em 2024. Popeye foi criado em 1o de julho de 1929.

Da Redação. Brasília, 06 de janeiro de 2009. O Globo - Rio de Janeiro/RJ
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6.2.09

lar doce lar x lar salgado lar

[UPDATE]

o post estava muuuito gigante, então eu resolvi linkar direto para o texto no blog do Rogério, que é o autor do texto. Só clicar aqui e ler o original.

[/UPDATE]

Um texto bacana que li no blog do Rogério, que trabalha em SPA de navio há bastante tempo.

Bacana, né?
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3.2.09

ps:

aquele texto do Amyr Klink é mato em perfil (no orkut) de tripulante. Acabei de fuçar vários e vi o texto em quase todos (inclusive no meu). hahaha
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oooos pirata!

Não me perguntem de onde eu desenterrei essa frase d'Os Trapalhões, mas pra escrever aqui eu me inspiro profundamente.

Mas só queria comentar que além da Andréia embarcando no Royal, tem o Jan também no mesmo navio, companheiro de treinamento e entrevista. A função dele é mais xique, vai como Purser Jr, que são aqueles que ficam fazendo "o social" com os passageiros. Além deles dois, tem a Luana que embarcou agora dia 30 no Grand, o "meu navio". Ela vai trabalhar na joalheria ou no souvenir se eu não estiver enganado. Também é mais xique do que a minha função, mas isso é o de menos (haha). Importante é ter alguém já conhecido no navio. Conheci por tabela a Camila, que já está no Grand. Ela nem me conhece, mas eu conheço ela pelo diário de bordo que ela escreve, e também por ser amiga do Paulo (que embarcou em dezembro no Caribbean, e também fez o treinamento comigo). Ela é fotógrafa (o Paulo também), uma das funções mais bacanas no navio, mas não menos dolorosa. Ler o blog dela é de grande ajuda pra eu me preparar, nem que seja psicologicamente.

Só sei que eu queria que o tempo passasse rápido agora. Pra falar bem, mas bem a verdade, eu poderia ir agora no dia 13, pra fazer uma semana de "estágio", mas eu não quis, só pra poder ver meu trabalho da minissérie pronto/editado/finalizado.

Que seja o que deus querê.
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